terça-feira, 29 de setembro de 2020
Sistemas do Treinamento de Força #2 - Piramidal, dropsets e supersets
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Mitos da Educação Física #2 - abdominal faz "perder" barriga?
Estima-se que, no Brasil, 55% da população tem sobrepeso, sendo mais frequente em pessoas acima dos 35 anos (Vigitel, 2018). Conforme a massa corporal aumenta, há uma maior tendência que a quantidade de gordura na região abdominal também se eleve, estando fortemente associado à incidência de doenças cardiovasculares ou metabólicas, como a hipertensão e diabetes.
Para combater o sobrepeso, é indicado uma combinação entre alimentação saudável e exercícios físicos, dos quais, os abdominais possuem a fama de fortalecer tal musculatura, além de reduzir a gordura localizada na barriga.
Porém, qual a real finalidade dos exercícios abdominais? É possível perder gordura localizada? Abaixo tentarei esclarecer essas e outras perguntas, com base no que a ciência trata como consenso.
Qual a função da gordura?
Indesejada por muitos, as gorduras (lipídios) possuem importantes funções em nosso corpo, sendo as principais:
* Componente estrutural em vários tecidos;
* Precursor na síntese de vitamina D e alguns hormônios;
* Fonte e reserva de energia;
* Proteção dos órgãos vitais;
* Isolamento térmico.
Como acumulamos gordura?
Resumidamente, todo excesso de nutrientes que consumimos são excretados ou convertidos e armazenados na forma de gordura. Dessa forma, mesmo ingerindo alimentos saudáveis, devemos ter cautela na quantidade, a fim de evitar um superávit (excesso) calórico.
Como gastamos a gordura?
Os lipídios representam a mais abundante fonte de energia em nosso corpo, estando armazenadas em células chamadas "adipócitos". Embora capaz de produzir grande quantidade de energia, essa via leva tempo e necessita de oxigênio e derivados dos carboidratos, sendo predominante em exercícios físicos de longa duração e no processo de recuperação pós-exercício.
Evidências científicas
Em um estudo de 2011, Vispute et al. evidenciaram que o exercício abdominal foi eficiente para aumentar a força muscular (do abdome), porém não reduziu a gordura nessa região. Esses achados sugerem que a perda de gordura corporal ocorre de forma geral e não específica por determinada região.
Corroborando com os autores acima, Ramírez-Campillo et al. (2013) também observaram redução na massa corporal total dos sujeitos, sem alterar o teor de gordura no segmento corporal que foi treinado.
Por outro lado, Palumbro et al. (2017) submeteram os sujeitos a um protocolo de treinamento em circuito para membros superiores ou inferiores, seguido por 30min de treino aeróbio em um cilcoergômetro. Os autores evidenciaram que a perda de gordura foi maior no segmento corporal treinado, o que abre a discussão sobre a perda de gordura localizada. Dessa forma, mais estudos são necessários para melhor compreendermos o fenômeno da perda de gordura.
Conclusão
Embora divergências nos achados científicos, até o presento momento o mais "aceitável" é de que a perda de gordura ocorra de forma geral. Contudo, é importante destacar alguns benefícios da realização dos exercícios abdominais, como a hipertrofia (aumento de massa muscular) dessa musculatura, bem como seu fortalecimento, auxílio na postura e equilíbrio, os quais são essenciais para atividades do dia-a-dia e importantes para uma grande gama de exercícios físicos. Além disso para se alcançar a tão desejada barriga "tanquinho", é fundamental exercitar a musculatura abdominal, focando todas as suas regiões.
Referências
Brasil, V. (2018). Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. 2018 http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/julho/25/vigitel-brasil-2018.pdf.
McARDLE, W. Katch, W. Katch. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 8ª Edição. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2016.
Vispute, S. S., Smith, J. D., LeCheminant, J. D., & Hurley, K. S. (2011). The effect of abdominal exercise on abdominal fat. The Journal of Strength & Conditioning Research, 25(9), 2559-2564.
Ramírez-Campillo, R., Andrade, D. C., Campos-Jara, C., Henríquez-Olguín, C., Alvarez-Lepín, C., & Izquierdo, M. (2013). Regional fat changes induced by localized muscle endurance resistance training. The Journal of Strength & Conditioning Research, 27(8), 2219-2224.
Scotto di Palumbo, A., Guerra, E., Orlandi, C., Bazzucchi, I., & Sacchetti, M. (2017). Effect of combined resistance and endurance exercise training on regional fat loss. The Journal of sports medicine and physical fitness, 57(6), 794-801.
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Sistemas do Treinamento de Força #1 - Conceitos básicos e sistema tradicional
Intensidade
Ação Muscular
Existem 3 tipos de ações musculares: excêntrica, concêntrica e isométrica. A ação concêntrica é a fase em que fazemos o maior esforço para levantar (ex.: supino) ou puxar (ex.: remada) a carga. Quando realizamos o movimento oposto ao realizado na ação concêntrica, de modo controlado, então dizemos que foi realizada a ação excêntrica. Quando realizamos um exercício de modo estático (sem se mexer), então estamos realizando uma ação isométrica.
Força Muscular
Potência Muscular
Resistência Muscular
Capacidade do músculo em exercer tensão ao longo do tempo. Quando maior a resistência muscular, mais tempo a musculatura suporta manter-se ativa no exercício.
Musculatura Agonista
Musculatura que atua efetivamente a favor do movimento que está sendo realizado, podendo ser dividido em primário (musculatura mais atuante naquele movimento específico) ou secundário (musculatura que auxilia no movimento, mas como um coadjuvante). Por exemplo, ao realizar o exercício supino reto, o músculo peitoral maior atua como agonista primário, enquanto o tríceps braquial e deltóide anterior atuam como agonistas secundários.
Musculatura Antagonista
De forma oposta ao anterior, a musculatura que atua se opondo, resistindo ou freando o movimento é denominada de antagonista. Como exemplo, ao realizar o exercício rosca direta, a musculatura antagonista é o tríceps braquial.
Exercício Monoarticular
Exercícios que movimentam apenas 1 articulação e grupo muscular. Para exemplificar, podemos citar o exercício tríceps pulley, que movimenta a articulação do cotovelo, tendo como musculatura agonista o tríceps braquial.Exercício Multiarticular
Repetição
Série
Volume
Descanso
Sistemas do treinamento de força
Sistema Tradicional
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Canelite: o que é e como evitar?
O que é a canelite?
Fatores associados
- Preparo físico inadequado;
- Aumento de volume desproporcional à aptidão física atual do indivíduo;
- Indivíduos que já tiveram lesões em membros inferiores;
- Sobrepeso/obesidade;
- Passadas muito longas e/ou calçados inadequados;
- Superfícies de corrida rígidas e/ou íngremes.
Como tratar?
Como prevenir?
Referências
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Mitos da Educação Física #1 - alongamento e treinamento de força
Objetivos do Alongamento
Diferença entre alongamento e aquecimento
Alongamento antes do treinamento de força
Alongamento depois do treinamento de força
Conclusão